segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crítica: Sex and the City 2


Mulheres ricas. Bonitas. Glamour. Luxo. Nova York. Roupas deslumbrantes. Sexo.
Esses ingredientes são a formula de sucesso da badalada franquia Sex and the City.
Após quatro bem sucedidas temporadas na televisão, a série continuou eternizada na cabeça do público e como conseqüência desse sucesso apostaram em expandir o nome para as telonas. A transição televisão-cinema foi correta. Trouxe um filme com ritmo bem semelhante ao dos episódios, manteve os dilemas e o humor do seriado e uma história funcional. Como resultado, ótima bilheteria e uma continuação.

Realmente merecia uma continuação. A química das quatro amigas é genial e poderia se explorar um pouco mais de suas vidas..
Mas o que dizer de Sex and the City 2??
São cerca de duas horas e meia de enrolação, de história sem nexo e situações absurdas.
A primeia hora retrata um casamento gay e a vida de mordomia de Carrie, seus conflitos de felicidade e a dúvida de Charlotte sobre a fidelidade do marido e seu estresse com os filhos.
O restante se passa em Abu Dabi, numa milagrosa viagem que Samantha consegue para as quatro amigas se hospedarem em um dos hotéis mais luxuosos no mundo.
O filme se define em uma palavra: constrangedor.
São piadas batidas, nem necessidade e as vezes agressivas. Carrie tem a vida que toda mulher gostaria de ter e reclama de tudo. A história não empolga em nenhum momento e o filme só insiste em mostrar as quatro em grandes carros e lugares e figurinos exagerados. Por falar em figurinos, Sarah Jéssica Parker deve entrar para a história do cinema pelo figurino mais pavoroso já visto, na cena em que ela vai fazer compras na feira da cidade.

O que merece destaque é o humor sem igual de Samantha, com suas tiradas divertidas que quebram o tédio do filme e logicamente a performance de Single Ladies feita por Liza Minelli. Impagável.

De resto é um desperdício. De dinheiro, de elenco, de tempo. Tinha um potencial enorme para se fazer um grande filme ou no mínimo manter o bom nível do primeiro. Mas aqui o resultado é deprimente.
O filme termina sem começar. Uma pena.

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