domingo, 29 de agosto de 2010

O novo desafio de Angelina Jolie

Estrela. Diva. Atriz vencedora do Oscar e uma das mais aclamadas de sua geração. Angelina Jolie também é casada com o também astro Brad Pitt e mãe de seis crianças. Três adotivas (Maddox, Zahara e Pax) e outros três biológicos (Shiloh, Knox e Vivienne). Conhecidos por ser um belo casal e uma família modelo, logo se tornaram uma das mais badaladas de Hollywood. Ela ainda é Embaixadora da Boa Vontade da ONU desde 2001, papel que desempenha o cargo com afinco e determinação. Faz questão de visitar vários dos países em situação crítica, como Camboja, Laos, Haiti, Namíbia e Vietnã, no qual de algum desses lugares adotou seus filhos. Ajuda hospitais e escolas com quantias mais que consideráveis e faz questão de discutir os problemas socias desses locais com os principais líderes pessoalmente, sem o intermédio de terceiros.

Mas tudo isso parece não ser o suficiente para a ela. Angelina se prepara para mais um desafio em sua vida: irá estrear na direção de um longa-metragem.
A atriz que já tem uma carreira de sucesso nas telonas, atualmente anda fazendo muito sucesso com 'Salt' em exibição nos cinemas mundiais. Além disso acabou de finalizar as gravações de 'O Turista' ao lado de Jhonny Depp e se prepara para gravar os longas 'Malévola' e 'Cléopatra'.

Angelina está na Bósnia onde planeja produzir e dirigir um drama ambientado num período de guerra.
Jolie está apaixonada pelo local e está empolgada em filmar uma história de amor entre um homem e uma mulher de etnias diferente que se apaixonam durante a Guerra da Bósnia.
A atriz já visitou o lugar outras quatro vezes. As filmagens devem começar em setembro e ser co-dirigido por Filip Gajic.

Agora é esperar para ver o que será de uma das mulheres mais belas da atualidade mostrando seu talento agora atrás das câmeras.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Remake: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres

Que Hollywood vive uma crise criativa não é novidade para ninguém. Adaptações dos mais variados tipos (games, séries televisivas, livros, contos, fatos reais) surgem numa demanda gigantesca a cada ano que passa.
De uns tempos para cá, as refilmagens ganharam um espaço significativo nas poderosas produtoras. Grandes sucessos das décadas de 70, 80 é até mesmo 90 já possuem representantes atuais.
Agora Hollywood encontrou sua nova mina de ouro: adaptar filmes estrangeiros. Sim, essa prática já ocorre há algum tempo, mas para se ter uma idéia até 2012 deveremos ter mais de 6 remakes de filmes estrangeiros com ares de blockbuster e divulgação intensa. Algo que nunca aconteceu antes.
A estratégia adotada pelos estúdios é simples: pegar um filme estrangeiro de sucesso e comentado no mundo todo e adaptá-lo para sua terra, falado agora em inglês e esperando um retorno ainda maior do que o filme que está sendo refilmado.

Nesta parte do blog, serão comentados os mais aguardados remakes de filmes estrangeiros por Hollywood.
Vamos começar falando de "Os Homens que não amavam as mulheres''.


Denominado de Trilogia Millennium, essa série de livros policias da Suécia se tornou fenômeno em todo o mundo. Com mais de 20 milhões de livros vendidos no mundo (mais de 200 mil somente no Brasil, o que já é considerado um best seller) os livros foram consagrados por leitores vorazes de todo o planeta.
A série de livros foi escrita por Stieg Larsson, jornalista que morreu de infarto antes mesmo de ver o primeiro volume publicado.
Com o sucesso avassalador literário, os livros logo foram adaptados em sua terra natal, fizeram bonito nas bilheterias européias, tiveram boa receptividade mundo afora, inclusive estreando por aqui (é, foi meio que um milagre... apenas o primeiro chegou até o momento), além de ter sido muito bem aceito pela crítica especializada.
Eu sou fanático pela trilogia e posso afirmar que se trata de uma boa adaptação. Tem um clima interessante, protagonistas bem caracterizados e o enredo principal bem conduzido. Mas tem aquele problema de quem sempre leu o livro achar problema em tudo. Acho que muitas coisas ficaram sem nexo e muitos cortes. Talvez a sensação de quem não leu a obra seja diferente, porém em todo caso trata-se de um filme policial muito bom.

Claro que diante de todo esse alvoroço pela trilogia sueca Hollywood não ia perder a chance. A adaptação está sendo feita pela 20th Fox. As filmagens começam em setembro na Suécia. Daniel Craig (007) viverá o jornalista e investigador amador Mikael Blomkwist e a até então novata Rooney Mara, que disputou o papel com Ellen Page, Natalie Portman e Emma Watson viverá a magrela hacker Lisbeth Salander. Todos atores já fecharam contrato para toda trilogia, que segue com "A Menina que Brincava com Fogo'' e finaliza com '' A Rainha do Castelo de Ar''.
O escolhido para dirigir o projeto foi David Fincher (O Curioso Caso de Benjamin Button).
Sendo assim, ''Os Homens que não Amavam as mulheres'' é, ao mesmo tempo, uma adaptação literária e a refilmagem de um filme estrangeiro, assim como será ''Não Conte a Ninguém''.

No primeiro volume da trilogia, Mikael e Lisbeth se unem para desvendar um misterioso assassinato de um membro da família Vanger, uma das mais influentes e dona de um poderoso império industrial. Com muitos suspeitos, eles terão que revirar o passado da família em busca de uma solução.
O filme é a grande aposta para dezembro de 2011 nos cinemas.

Craig e Mara: Protagonistas de uma das maiores apostas de 2011

Assim Hollywood enxerga a chance de fazer uma ótima bilheteria se utilizando de sucessos internacionais.

Falando em Suécia um outro remake de lá estreará este ano, o tão bem falado ''Deixe ela Entrar''.
Na próxima semana!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Crítica: Salt

Angelina Jolie é Jason Bourne de saia.

Mulheres nos filmes de ação é uma soma de um rosto bonito e curvas sensuais em movimento. É uma tara sexual - masculina realizada (até meio masoquista, vendo uma mulher batendo em um bando de marmanjos) e um objeto de conquista e prazer feminino (com as mulheres no comando). Aliando tudo isso, Hollywood enxergou aí uma forma de conquistar toda uma platéia de uma vez.

Um dos mais badalados lançamentos deste segmento este ano é "Salt", filme de espionagem protagonizado por Angelina Jolie.
O filme já começou a ganhar fama pelo seus problemas na pré-produção. O roteirista Kurt Wimmer havia concebido o personagem especialmente para Tom Cruise que recusou de cara por achar tudo parecido demais com o que já havia feito na franquia Missão Impossível. Com Cruise fora do barco, o personagem foi proposto para Robert Downey Jr. e Brad Pitt, sendo negado por ambos. Foi então quando o papel foi oferecido a Sra. Pitt e logo aceito. Assim, a história teve de ser reescrita para ser vivida por uma mulher.

Em seus minutos inciais, a história começa dois anos antes na Coréia do Norte mostrando as torturas sofridas por um espião e as negociações de trocas numa convincente cena. Logo após somos apresentados aos dias atuais mostrando a rotina de Evelyn Salt, a vida com seu marido e em seu trabalho. Salt é agente da CIA especialista em interrogatórios. Num confronto verbal com um desertor russo, sua integridade é colocada em prova sendo acusada de ser uma espiã russa infiltrada. Os outros agentes não sabem em quem acreditar. Evelyn então está disposta a provar sua inocência enfrentando tudo e a todos.


A partir deste ponto, o filme entra num ritmo de ação insano e frenético. Angelina Jolie bate, luta, pula, gira numa abusada dose de adrenalina que é sentida por quem está assistindo. São cenas vibrantes, bem conduzidas e empolgantes. E está aqui um dos grandes trunfos do filme. Não seria exagero nenhum dizer que em 'Salt' temos umas das melhores cenas de ação do ano. Tudo que vemos, por mais mentiroso que seja, convence. As perseguições nas ruas e rodovias são de tirar o fôlego.

Outro ponto positivo é sua protagonista. Angelina Jolie se consagrou mundialmente com a heroína Lara Croft no razoável Tomb Raider (o 2 é melhor ser esquecido de vez) que até hoje é a maior bilheteria de uma adaptação de um jogo. Assim, ela se tornou requistada e visada em todo filme de ação encabeçado por uma mulher. Fez bonito em 'Sr. & Sra. Smith' e brilhou no ótimo 'O Procurado'. Aqui Angelina simplesmente nos mostra uma agradável evolução. Temos uma atuação forte, precisa, que vai além das caras e bocas usuais. Ela encarna o papel com uma verocidade incrível.
No elenco ainda temos Liev Schreiber e Chiwetel Ejiofor que cumprem seus papéis muito bem.

A direção de Philip Noyce também merece destaque. O diretor demonstra um trabalho primoroso. Jogo de câmeras preciso e closes que conseguem elevar toda a beleza de Jolie a um patamar máximo.
Ainda temos uma trilha sonora empolgante e uma direção de fotografia belíssima.
O roteiro bebe da mesma fonte da trilogia Bourne. Consegue aliar ação abusiva a uma história interessante com um desenvolvimento satisfatório . Mas infelizmente soa meio confuso em certas partes e com certa previsibilidade em sua reta final e o excesso de flashbacks as vezes incomoda.

Salt é um bom filme de ação. Prova que fez direito a lição de casa. Bem conduzido e realizado, mescla a charmosa beleza de Angelina Jolie com cenas de ação de saltar os olhos e prova mais uma vez que as mulheres protagonizando tais projetos está cada vez mais interessante.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Especial Sexta Feira 13: Filmes de Terror

Desde quando o mundo é mundo, existe a tal lenda em torno da sexta feira 13. É o dia de não passar embaixo de escadas, desviar de gato preto, chutar macumba e claro ver um bom filme de terror.
E como não poderia deixar de ser a arte utiliza muito bem dessa ocasião. O cinema se aproveitou muito bem desse famoso dia, consagrando a franquia de sucesso 'Sexta Feira 13' no qual Jason está disposto a matar qualquer um que apareça na sua frente. E fazendo daí, na mesma linha, obras que também vieram a ter sua importância reconhecida como 'A hora do Pesadelo', 'Hellraiser', 'Pânico' entre outros.
Como a maioria já conhece, vi ou pelo menos já ouviu falar dos filmes citados, segue agora dicas de filmes da chamada nova safra de terror.
Recomendações para esta data!



[Rec] (Espanha, 2007. Direção: Jaume Balagueró e Paco Plaza)

Este filme espanhol retornou com a fórmula de efeito de A Bruxa de Blair, o chamado câmera na mão. Narra a história de uma equipe de televisão que vai passar uma noite na patrulha dos bombeiros documentando tudo o que vai se passar. O filme é feito de uma maneira propositalmente caseira, sem muitos efeitos e utilizando de uma produção modesta. Tudo isso ajuda a dar um excelente toque de realismo e situações convincentes. A partir da metade, os momentos de tensão são constantes e os momentos finais são extremamente apavorantes. Rec deu um novo fôlego aos filmes do gênero, que passava por uma verdadeira estagnação. Um história simples e eficiente.
Sua continuação, Rec - Possuídos também é excelente, mas longe de ter o charme e o gostinho fresh deste.


A Invasora (França, 2007. Direção: Alexandre Bustillo e Julien Maury)

Lançado direto em DVD por aqui, A Invasora merece grande destaque. É um dos melhores terror (em todos os sentidos da palavra) da década. A fotógrafa Sarah vai passar a noite de natal sozinha. Grávida, ele recebe apenas a visita de sua mãe e seu chefe. Mas o que era para ser uma noite tranquila acaba se tornando um inferno devido a presença de uma outra visitante em sua casa. Através desse início até então comum, A Invasora se transforma num dos filmes mais angustiante que já vi. As situações são aterrorizantes e de tirar o fôlego. Cenas marcantes, bem filmadas e memoráveis. Não posso comentar mais nada sobre a história que pode estragar a maravilhosa surpresa. Um terror enxuto, direto e com o maior festival de sangue já visto. É mais que imperdível!
A dupla de diretores também é responsável pelo interessante Martyrs.

Abismo do Medo (Reino Unido, 2005. Direção: Neil Marshall)

Uma grande surpresa, Abismo do Medo consegue reunir drama, suspense e terror de uma bela maneira. Após um acidente, seis amigas se reúnem para explorarem uma caverna. Tudo caminha bem até que elas ficam presas no subsolo e começam a ser perseguidas por estranhas criaturas. Um filme claustrofóbico e de muito nervosismo. As cenas conseguem nos passar todo o pavor das amigas e as aflições de ficar preso a milhares de metros embaixo da terra. A história é super bacana regada por uma ótima carga dramática que ajuda o filme a ficar muito mais interessante. Garantia de muitos sustos, cenas violentas e um grande final. Uma pena é o diretor ter feito depois a bomba 'Juízo Final', confuso, enrolado e entediante.
A sequência, Abismo do Medo 2 também é muito boa, mantém a linha deste.

Outras dicas: Os Estranhos, O colecionador de corpos, Jogos Mortais (esse todo mundo já viu, né?) , Não morrerei Só e Violência gratuita(o Original).