terça-feira, 21 de setembro de 2010

Crítica: Pânico na Neve



Três amigos resolvem passar o dia esquiando pelas montanhas. Tudo segue divertido, até que eles resolvem fazer uma última descida tarde da noite. Eles pegam o teleférico e partem rumo as montanhas para a descida final. O que eles não imaginavam era que a equipe da estação de esqui desligasse as luzes e o teleférico antes deles descerem, sendo totalmente esquecidos no local. Eles começam a entrar em pânico ao perceberem que foram abandonados.


Assim é Pânico na neve (Frozen no original), um filme que mostra a sobrvivência de três pessoas presas nas alturas e tendo de enfrentar um frio mortal. Presos no teleférico, os jovens ficam conversando os mais variados assuntos, tentam rir e ficam na esperança de que a qualquer momento alguém apareça e se desculpe do engano. O tempo vai passando e queimaduras de frio e hipotermia vão fazendo os jovens entrarem em desespero. Chegando ao extremo da situação e apavorados de morrerem ali, eles utilizam de maneiras desesperadas para sairem vivos antes que seja tarde demais.


O filme é rápido, ágil e direto. Toda a situação é apresentada e logo ficamos o tempo todo desesperado e pensando as maneiras que eles utilizarão para sairem de lá. O interessante é que as situações trasmitem tensão e nervosismo e começamos a ficar angustiados com o que vai acontecer a seguir.Mesmo com um elenco desconhecido, as atuações convecem e os diálogos não são forçados em nenhum momento.Uma das grandes qualidades do filme é a fotografia, com paisagens belas que, pelo tipo de filme, até que é bem aproveitada.


Pânico no neve foi uma grande surpresa. Mesmo sendo um entretenimento passageiro, tem uma proposta que funciona e um clima de tensão eficiente.Ignorem o bizarro título brasileiro e assistam!


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