terça-feira, 16 de novembro de 2010

Attraversiamo


Até agora, no entanto, o que mais gosto de dizer em italiano é uma palavra simples, comum: Attraversiamo.

Quer dizer: “Vamos atravessar.” Os amigos dizem isso uns para os outros sem parar quando estão andando pela calçada e decidem que chegou a hora de passar para o outro lado da rua. Ou seja, é literalmente uma palavra pedestre. Ela não tem nada de mais. Mesmo assim, por algum motivo, causa-me um efeito poderoso. Na primeira vez em que Giovanni me disse isso, estávamos caminhando perto do Coliseu.

De repente, eu o ouvi dizer essa palavra linda e parei, perguntando:

- O que isso quer dizer? O que você acabou de falar?
- Attraversiamo.

Ele não conseguia entender por que eu gostava tanto dessa palavra. Vamos atravessar a rua? Mas, aos meu ouvidos, essa é a perfeita combinação de sonoridades italianas. O a aberto e promissor da primeira sílada, o r enrolado, o s tranqüilizador e a interminável combinação “ii-aaaa-mo” no final. Adoro essa palavra. Agora a digo o tempo inteiro. Invento qualquer desculpa para dizê-la. Isso está deixando Sofie maluca. Vamos
atravessar! Vamos atravessar! Estou sempre puxando-a de um lado para o outro em meio ao tráfego romano enlouquecido. Vou acabar matando nós duas com essa palavra.

Elizabeth Gilbert (Comer, Rezar, Amar)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crítica: Resident Evil - Recomeço

Dos games para os cinemas, Resident Evil conquistou uma legião de fãs fervorosos pelo mundo. Além de ser protagonizado pela sexy Milla Jovovich que se consagrou como heroína de filmes de ação, os filmes possuem cenas de ação eletrizantes, muito sangue e zumbis.
Após três filmes de sucesso considerável, a franquia agora retorna aos cinemas em 3D com Resident Evil: Recomeço.
Nessa continuação Alice, inimiga número um da Umbrella Corporation, continua sua saga em busca de sobreviventes do vírus. Ela reecontra uma antiga amiga e juntas procuram um lugar seguro para sobreviver aos ataques dos infectados. A bordo de um avião, eles pousam em Los Angeles numa devastada construção onde ainda restam alguns sobreviventes. Se aliadando a eles, Alice terá que encontrar uma maneira de sair do lugar com todos a salvo antes do local ser invadido pelos zumbis.
O filme possui aquele ritmo frenético do terceiro (Apocalipse). São jogos de câmera rápidos, ação desenfreada, saltos mortais exagerados e tiro para todo o lado. A cena de ação inicial é agil e bem feita, mas infelizmente não mantém o mesmo nível durante o filme. O 3D é muito bem empregado, mas nada do que não já vimos antes. Merece destaque a belíssima luta de Claire e a criatura com machado num banheiro. Os efeitos de água e técnica de câmera utlizada são belíssimos. No mais, as cenas não empolgam em nenhum momento.
Temos figuras dos filmes anteriores como Claire Redfield e a entrada de outros nomes como Wenthworth Miller da série Prison Break.Mesmo tendo rostos bonitos e nomes badalados o elenco é uma decepção. Todas as falas soam forçadas, artificiais e rasas e todos parecem estar no piloto automático o tempo inteiro. Milla Jovovich insiste nas caras e bocas e em um tom de voz estranho que em certos momentos a torna canastrona demais. O suposto vilão do filme é vergonhoso, um papel bobo e patético. Wentworth Miller e Ali Larter ficam presos a papéis frouxos com diálogos risíveis e cenas que quase sempre os deixam a sombra de Milla.
Mas sem dúvida o ponto mais negativo de 'Recomeço' está em seu roteiro. Possui uma história tão cretina que fica dificil se entregar ao filme. O roteirista e também diretor Paul W. S. Anderson traz uma história enfadonha que vai do nada a lugar nenhum. Durante todo o filme a trupe de sobrevientes fica tentando encontrar saídas e lutando contra infectados sem motivo algum. O desenvolvimento é péssimo chegando ao ponto de se perguntar o motivo de tudo aquilo existir.
Falando em Paul W. S. Anderson a direção do filme não chega a ser um problema, mas é afobada o suficiente para insistindo em movimentos bruscos e closes que estragam a apreciação das cenas de ação.
Resident Evil: Recomeço é o mais do mesmo. Boas cenas de ação, história sem nexo e personagens mal desenvolvidos. Vale por uma cena ou outra, mas nada que salva o filme de sua canastrice. O quinto filme já foi anunciado. E depois desse daqui, dá até medo do que está por vir.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Crítica: Sex and the City 2


Mulheres ricas. Bonitas. Glamour. Luxo. Nova York. Roupas deslumbrantes. Sexo.
Esses ingredientes são a formula de sucesso da badalada franquia Sex and the City.
Após quatro bem sucedidas temporadas na televisão, a série continuou eternizada na cabeça do público e como conseqüência desse sucesso apostaram em expandir o nome para as telonas. A transição televisão-cinema foi correta. Trouxe um filme com ritmo bem semelhante ao dos episódios, manteve os dilemas e o humor do seriado e uma história funcional. Como resultado, ótima bilheteria e uma continuação.

Realmente merecia uma continuação. A química das quatro amigas é genial e poderia se explorar um pouco mais de suas vidas..
Mas o que dizer de Sex and the City 2??
São cerca de duas horas e meia de enrolação, de história sem nexo e situações absurdas.
A primeia hora retrata um casamento gay e a vida de mordomia de Carrie, seus conflitos de felicidade e a dúvida de Charlotte sobre a fidelidade do marido e seu estresse com os filhos.
O restante se passa em Abu Dabi, numa milagrosa viagem que Samantha consegue para as quatro amigas se hospedarem em um dos hotéis mais luxuosos no mundo.
O filme se define em uma palavra: constrangedor.
São piadas batidas, nem necessidade e as vezes agressivas. Carrie tem a vida que toda mulher gostaria de ter e reclama de tudo. A história não empolga em nenhum momento e o filme só insiste em mostrar as quatro em grandes carros e lugares e figurinos exagerados. Por falar em figurinos, Sarah Jéssica Parker deve entrar para a história do cinema pelo figurino mais pavoroso já visto, na cena em que ela vai fazer compras na feira da cidade.

O que merece destaque é o humor sem igual de Samantha, com suas tiradas divertidas que quebram o tédio do filme e logicamente a performance de Single Ladies feita por Liza Minelli. Impagável.

De resto é um desperdício. De dinheiro, de elenco, de tempo. Tinha um potencial enorme para se fazer um grande filme ou no mínimo manter o bom nível do primeiro. Mas aqui o resultado é deprimente.
O filme termina sem começar. Uma pena.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os Astros que fizeram sucesso com Papéis Recusados

Um simples ''NÃO'' pode significar muito no mundo do cinema. Além de cifrões a menos nas contas bancárias, recusar um projeto tira a chance de faturar importantes prêmios além do reconhecimento mundial.
Confira agora algumas celebridades que lucraram e tiveram muito sucesso com papéis recusados por outros atores:






>>> Sandra Bullock, Um Sonho Possível
O projeto foi oferecido para Julia Roberts e logo recusado. Sandra Bullock foi a segunda escolha dos produtores e pelo filme faturou o seu primeiro Oscar de Melhor Atriz.


>>> Rusell Crowe, Gladiador
O filme que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Rusell Crowe seria, até então, protagonizado por Mel Gibson que recusou a personagem.


>>> Keanu Reeves, Matrix
Alguém consegue imaginar o filme Matrix sem o astro Keanu Reeves? O papel de Neo era para ser de Will Smith que não aceitou entrar no projeto.


>>> Mia Wasikowska, Alice no País das Maravilhas
Anne Hathaway recusou viver a heroína de Alice no País das Maravilhas alegando estar cansada de viver personagens boazinhas no cinema. Assim, Mia Wasikowska ficou com Alice e Anne viveu a Rainha Branca no mesmo filme.


>>> Al Pacino, O Poderoso Chefão
O papel de Michael Corleone foi negado por Jack Nicholson, no auge de sua carreira, alegando não ter se identificado com a personagem. O papel então foi para nas mãos de Al Pacino, tornando-se um marco na história do cinema mundial.


>>> Tom Hanks, Forrest Gump
O filme se tornou referência e alavancou a carreira de Tom Hanks. O papel poderia ser de John Travolta, que recusou.


>>> Tobey Maguire, Franquia Homem Aranha
Freddie Prinze Jr. já ensaiava para viver Peter Parker nas telonas quando Sam Raimi e os produtores do filme escalaram Tobey Maguire para estrelar o projeto. Motivo de troca desconhecido até então. O fato é que Maguire se tornou mundialmente conhecido pela franquia milionária.
>>> Sam Worthington, Avatar
O papel de estrela deste projeto revolucionário foi recusado por Matt Damon, que deu a chance para Sam Worthington viver o protagonista do filme mais lucrativo da história.


>>> Angelina Jolie, Salt
O papel de espião da CIA foi escrito especialmente para Tom Cruise que negou o projeto alegando semelhanças com sua franquia Missão Impossível. Foram escalados então Brad Pitt e Robert Downey Jr, que também recusaram. O roteiro então teve de ser refeito para o papel de adaptar a uma mulher, no caso Angelina Jolie, que aceitou protagonizar o longa.


>>> Ian Mckellen, Trilogia O Senhor dos Anéis
O papel de Gandalf, da trilogia fenômeno da literatura, foi recusado por Sean Connery que não acreditava no potencial do projeto. O papel foi parar nas mãos de Ian Mckellen e o filme arrecadou mais de $3 bilhões pelo mundo.




>>> Julia Roberts, Uma Linda Mulher
Daryl Hannah negou o papel por achar que interpretar uma prostituta poderia ser ruim para sua carreira. O papel então foi aceito por Julia Roberts, no filme que marcou sua vida e fez sua carreira deslanchar.


>>> Sharon Stone, Instinto Selvagem
Duas grandes atrizes recusaram viver um dos papéis mais ousados do cinema, Julia Roberts e Meg Ryan. Sharon Stone aceitou o desafio, protagonizando uma das cenas mais comentadas do cinema.


>>> Hillary Swank, Menina de Ouro
O papel da lutora foi oferido a Sandra Bullock e negado. Ficou com Hillary Swank, que faturou com a personagem o segundo Oscar de sua carreira.


>>> Laurence Fishburne, Matrix
O papel de Morpheus seria de Sean Connery, que recusou por não ter entendido o roteiro. Laurence Fishburne foi o escolhido no papel referência de sua carreira.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Top 10: Os maiores fracassos de Hollywood nos últimos 5 anos


Não adianta ter bons e conhecidos atores e diretores e nem uma história boa para ser contada. Quando um filme não cai no gosto do público e quando não existe o famoso ''boca a boca'' a má bilheteria é certeira.

Confira agora as dez piores bilheterias de filmes de Hollywood dos últimos 5 anos. Filmes que não conseguiram se pagar e que tiveram uma rápida passada pelas telonas.



Custo: US$ 55 milhões
Arrecadação: US$ 9 milhões



Custo: US$ 40 milhões
Arrecadação: US$ 10 milhões



Custo: US$ 30 milhões
Arrecadação: US$ 8 milhões



Custo: US$ 67 milhões
Arrecadação: US$ 25 milhões



Custo: US$ 55 milhões
Arrecadação: US$ 23 milhões



Custo: US$ 35 milhões
Arrecadação: US$ 16 milhões



Custo: US$ 80 milhões
Arrecadação: US$ 40 milhões



Custo: US$ 30 milhões
Arrecadação: US$ 15 milhões



Custo: US$ 35 milhões
Arrecadação: US$ 21 milhões



Custo: US$ 62 milhões
Arrecadação: US$ 41 milhões

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Trailer: Em Qualquer Lugar


Sofia Coppola é uma diretora com uma característica peculiar: adora fazer filmes sutis, com musicas marcantes e focar o lado mais dramático do ser humano. Foi assim com Virgens Suicidas e Encontros e Desencontros.
Assistir um filme de Sofia é uma tarefa delicada, você tem que estar disposto e entrar no clima do filme. São daquele tipo que deixa você pensando quando acabam. O final de Encontros e Desencontros é memorável.
Ainda não assisti Maria Antonieta para saber se a diretora continuou assim.

Agora, a filha de Francis Ford Coppola lança seu quarto filme, Em Qualquer Lugar (Somewhere), que acaba de ganhar o Leão de Ouro em Veneza.
Somewhere é sobre a vida de Johnny Marco (Stephen Dorff) é um ator "bad boy" que vive no Chateau Marmonts, lendário hotel de Hollywood conhecido por ser frequentado por celebridades, mas é obrigado a reavaliar sua vida de excessos quando recebe a visita inesperada de Cleo (Elle Fanning, irmã de Dakota), sua filha de 11 anos. O elenco ainda conta com Benicio Del Toro, Michelle Monaghan, Chris Pontius e Laura Ramsey.

Pelo sensível trailer dá para ver que o filme segue bem o estilo de Encontros e Desencontros. Então tem que ser visto num dia certo, onde se está disposto a entrar no mundo de Sofia. Todo o filme deverá ter a mesma atmosfera do trailer, quase duas horas falando sobre o ser humano e seus sentimentos mais íntimos.
De quebra o trailer nos traz The Strokes com I´ll try anything once.

Estréia dia 22 de dezembro nos States.




Update (25/09): O filme estará em exibição no Festival do Rio.
Confira as datas e locais:

01/10 - Odeon Petrobras, 23h59
Pça. Floriano, 7, Cinelândia. Tel. (21) 2240 1093.

02/10 - Estação Barra Point, 19h50
Shopping Barra Point: av. Armando Lombardi, 350, 3º andar, Barra da Tijuca. Tel. (21) 3419 7431.

03/10: Estação Botafogo, 12h e 18h
Rua Voluntários da Pátria, 88, Botafogo. Tel. (21) 2226 1988.

04/10 - Estação Vivo Gávea, 13h10 e 19h40
Shopping da Gávea: r. Marquês de São Vicente, 52, 4º andar, Gávea. Tel. (21) 3875 3011.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Especial: Burlesque


Os filmes musicais estão com tudo. Desde Moulin Rouge, um marco na retomada dos grandiosos musicais, cada ano que se passa os estúdios apostam em um novo filme do gênero. E este ano promete ter um representante de peso. Trata-se de ''Burlesque'', que marca a estréia da cantora Christina Aguilera nos cinemas e o grande retorno da diva Cher, longe das telonas desde 2003. O filme é centrado na vida de uma jovem (vivida por Aguilera) que quer se livrar de seu passado vazio e tedioso decidindo realizar performances numa moderna e exótica boate burlesca em Los Angeles. A dona da boate (interpretada por Cher) dá uma chance para a garota entrar neste mundo. Mundo no qual a jovem descubrirá ser cheio de sedução, glamour, paixão e competição. A atriz Kristen Bell (da série Veronica Mars) viverá a grande rival de Aguilera na trama. O elenco ainda conta com Stanley Tucci, Peter Gallagher (da série The O.C.), Eric Dane (da série Grey's Anatomy) e Cam Gigandet (que também participou do filme Crepúsculo).

Um show burlesco na verdade é uma apresentação de strip-tease feita por pin ups. A diferença do strep-tease comum é que no burlesco não se tira toda a roupa, tudo é muito mais insinuado de forma delicada e a apresentação é feita de acordo com os anos 30. O show é sensual e feminino, foge da vulgaridade e do erotismo, tudo feito de forma natural provando que uma mulher pode ser sexy sem ser vulgar. Além da dança, outro ponto forte do show burlesco são as roupas. Muitas jóias, espartilhos, lingerie, plumas, paêtes e sapatos altos. Uma das maiores representantes do burlesco na atualidade é sem dúvida Dita Von Teese.

Burlesque promete números musicais luxuosos e sensuais. No total, estão confirmados 12 números de dança e música. Cher confirmou que estará em duas apresentações, sendo uma delas a de abertura. O estúdio liberou um vídeo de uma cena de Christina cantando 'Somethings got a hand on me' de Etta James.



A direção é de Gore Verbinski (série Piratas do Caribe) e o roteiro assinado por Steve Antin.
O filme com certeza terá um trabalho primoroso de cenários e fotografia.Outro grande destaque serão os figurinos, que pelas fotos divulgadas já vem chamando a atenção. Aguilera usará um espartilho totalmente de pérolas em uma das cenas. E nas apresentações muitas plumagens, cores fortes e brilho.

Aguilera com espartilho todo de pérolas em uma das cenas

Certamente Burlesque deverá ter grandes indicações técnicas nas principais premiações (inclusive no Oscar) e o estúdio deverá fazer uma boa campanha para colocar algumas de suas atrizes no páreo (a maior aposta deve ser Cher na categoria coadjuvante).
Pelo trailer teremos um filme divertido, agitado, sensual e chamoso. Tudo o que um bom show burlesco que se preze, deve ter.



O filme estréia em novembro nos EUA e em janeiro no Brasil.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Crítica: Pânico na Neve



Três amigos resolvem passar o dia esquiando pelas montanhas. Tudo segue divertido, até que eles resolvem fazer uma última descida tarde da noite. Eles pegam o teleférico e partem rumo as montanhas para a descida final. O que eles não imaginavam era que a equipe da estação de esqui desligasse as luzes e o teleférico antes deles descerem, sendo totalmente esquecidos no local. Eles começam a entrar em pânico ao perceberem que foram abandonados.


Assim é Pânico na neve (Frozen no original), um filme que mostra a sobrvivência de três pessoas presas nas alturas e tendo de enfrentar um frio mortal. Presos no teleférico, os jovens ficam conversando os mais variados assuntos, tentam rir e ficam na esperança de que a qualquer momento alguém apareça e se desculpe do engano. O tempo vai passando e queimaduras de frio e hipotermia vão fazendo os jovens entrarem em desespero. Chegando ao extremo da situação e apavorados de morrerem ali, eles utilizam de maneiras desesperadas para sairem vivos antes que seja tarde demais.


O filme é rápido, ágil e direto. Toda a situação é apresentada e logo ficamos o tempo todo desesperado e pensando as maneiras que eles utilizarão para sairem de lá. O interessante é que as situações trasmitem tensão e nervosismo e começamos a ficar angustiados com o que vai acontecer a seguir.Mesmo com um elenco desconhecido, as atuações convecem e os diálogos não são forçados em nenhum momento.Uma das grandes qualidades do filme é a fotografia, com paisagens belas que, pelo tipo de filme, até que é bem aproveitada.


Pânico no neve foi uma grande surpresa. Mesmo sendo um entretenimento passageiro, tem uma proposta que funciona e um clima de tensão eficiente.Ignorem o bizarro título brasileiro e assistam!


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Música: ''3OH!3'' - Streets of Gold




O grupo norte americano de hip hop/eletrônica do Colorado é formado por Sean Foreman e Nathaniel Motte. Recebeu este nome devido ao código de área de Boulder, Aurora e Denver Metropolitan Area (todas do Colorado).
Com grande sucesso nos EUA, o grupo é visto frequentemente em listas da Billboard e requisitados para vários ''feats'' com grandes nomes da atualidade.
Com rimas irônicas e batidas inovadoras que incorporam o pop dos anos 80, eletrônica e hip hop, o grupo acabou sendo aclamado pela crítica e conquistou público.


Sean e Nathaniel: o MC e o beatmaster que mesclam rimas e batidas inovadoras


As primeiras músicas surgiram em 2007, com grande destaque para Dance With me e Chockecain.
Mas foi com o segundo álbum, batizado de Want (2008) , que a banda encontrou o sucesso. As empolgantes Rich Man e I´m not your boyfriend e o hit Don´t Trust me comprovaram o talento dos rapazes, com mixagens originais e clipes inventivos.
A partir daí refizeram a música Strastrukk, desta vez com a participação de Katy Perry, dando um novo fôlego e uma repaginada sensacional com um clip gracioso.
Gravaram a música de encerramento do filme Alice de Tim Burton, Follow Me junto com Neon Hitch.


Starstrukk com Katy Perry: Nova remixagem e clip divertido


Neste ano a todo o vapor eles lançam um novo álbum, Streets of Gold. E temos aqui um dos melhores cds do ano. Com 14 faixas inéditas (a edição Deluxe possui 2 faixas adicionais, os sucessos Don´t Trust Me e Starstrukk). O cd é daquele tipo que se pode ouvir ele todo sem pular nenhuma faixa. Todas elas possuem o estilo característico da banda e empolgam ao serem ouvidas. Claro que sempre temos nossas preferidas, mas tranquilamente todas as músicas possuem batidas bacanas.
O destaque do novo álbum fica com Double Vision, música agitada e bem mais pop, com um clip sensacional. My first Kiss em parceria com Ke$ha é ótima. Touchin On My e Deja Vu também são muito boas, com uma batida mais forte. Com um toque mais light e fãs de músicas mais lentas Streets of Gold e I´m not the one são boas pedidas.


Eles acabaram de vir para o Brasil. Participaram do VMB na MTV e fizeram um show em São Paulo.


Para quem ainda não conhece o trabalho dos rapazes recomendo ouvirem ao menos o novo cd. É uma mistura de estilos que merece ser ouvida.


::Download do cd Streets of Golds::
http://www.4shared.com/file/Zp5W0Txy/30H3_-_StreetsOfGold.html


http://thepiratebay.org/torrent/5643189/3OH_3_-_Streets_Of_Gold_%28Deluxe%29_CDRip_2010_%5BCov_CD%5D%5BBubanee%5D


::Para comprar::
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3054655/streets-of-gold/?ID=BB7592487DA071308092C0865


::Clip de Double Vision::


Livro: Atestado de Óbito


Jenny Cooper acaba de se separar do marido. Abandona o emprego de anos como advogada e se torna viciada em antidepressivos. Com toda essa vida conturbada ela resolve recomeçar a vida em uma nova casa e com um novo emprego de investigadora forense.
Assim que ela assume o cargo, ela se depara com a morte de adolescentes em centro de detenção juvenis, que mesmo não tendo nada em comum, despertam certas desconfianças. Junto com isso mescla a morte de seu antecessor que se torna outro fato estranho, obrigando-a a investigar a fundo essas histórias.

Atestado de Óbito (Editora Record, 476 págs.) é o romance de estréia do galês M. R. Hall. Grande estréia por sinal.
A começar pela protagonista da história, Jenny Cooper, uma personagem rebelde, arisca, impaciente, mandona e impulsiva que eleva e muito as qualidades do livro. Hall nos entrega uma anti-heroína marcante e que com o decorrer da leitura nos cativa.

A trama central de investigações é interessante e se desenvolve de maneira tradicional e satisfatória. Interrogatórios, autópsias e julgamentos todos bem descritos, cheios de detalhes e diálogos que funcionam.
Paralelo a isso, toda vida pessoal de Jenny também também vai se modificando. As discussões com o ex-marido, as conversas temperamentais com o filho, as consultas ao psicólogo, seus dilemas, as dicussões com colegas de profissão e até um certo interesse amoroso, trazem ao livro uma carga dramática gratificante.

Atestado de óbito consegue mesclar bem o clima investigativo e os frequentes dramas da protagonista. Tudo acontece de forma natural e a cada novo capítulo vamos torcendo para Jenny e queremos saber até onde tudo se encaixa nos casos das mortes.
Uma leitura gostosa e recomendada para os fãs de livros de suspense investigativo.

domingo, 29 de agosto de 2010

O novo desafio de Angelina Jolie

Estrela. Diva. Atriz vencedora do Oscar e uma das mais aclamadas de sua geração. Angelina Jolie também é casada com o também astro Brad Pitt e mãe de seis crianças. Três adotivas (Maddox, Zahara e Pax) e outros três biológicos (Shiloh, Knox e Vivienne). Conhecidos por ser um belo casal e uma família modelo, logo se tornaram uma das mais badaladas de Hollywood. Ela ainda é Embaixadora da Boa Vontade da ONU desde 2001, papel que desempenha o cargo com afinco e determinação. Faz questão de visitar vários dos países em situação crítica, como Camboja, Laos, Haiti, Namíbia e Vietnã, no qual de algum desses lugares adotou seus filhos. Ajuda hospitais e escolas com quantias mais que consideráveis e faz questão de discutir os problemas socias desses locais com os principais líderes pessoalmente, sem o intermédio de terceiros.

Mas tudo isso parece não ser o suficiente para a ela. Angelina se prepara para mais um desafio em sua vida: irá estrear na direção de um longa-metragem.
A atriz que já tem uma carreira de sucesso nas telonas, atualmente anda fazendo muito sucesso com 'Salt' em exibição nos cinemas mundiais. Além disso acabou de finalizar as gravações de 'O Turista' ao lado de Jhonny Depp e se prepara para gravar os longas 'Malévola' e 'Cléopatra'.

Angelina está na Bósnia onde planeja produzir e dirigir um drama ambientado num período de guerra.
Jolie está apaixonada pelo local e está empolgada em filmar uma história de amor entre um homem e uma mulher de etnias diferente que se apaixonam durante a Guerra da Bósnia.
A atriz já visitou o lugar outras quatro vezes. As filmagens devem começar em setembro e ser co-dirigido por Filip Gajic.

Agora é esperar para ver o que será de uma das mulheres mais belas da atualidade mostrando seu talento agora atrás das câmeras.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Remake: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres

Que Hollywood vive uma crise criativa não é novidade para ninguém. Adaptações dos mais variados tipos (games, séries televisivas, livros, contos, fatos reais) surgem numa demanda gigantesca a cada ano que passa.
De uns tempos para cá, as refilmagens ganharam um espaço significativo nas poderosas produtoras. Grandes sucessos das décadas de 70, 80 é até mesmo 90 já possuem representantes atuais.
Agora Hollywood encontrou sua nova mina de ouro: adaptar filmes estrangeiros. Sim, essa prática já ocorre há algum tempo, mas para se ter uma idéia até 2012 deveremos ter mais de 6 remakes de filmes estrangeiros com ares de blockbuster e divulgação intensa. Algo que nunca aconteceu antes.
A estratégia adotada pelos estúdios é simples: pegar um filme estrangeiro de sucesso e comentado no mundo todo e adaptá-lo para sua terra, falado agora em inglês e esperando um retorno ainda maior do que o filme que está sendo refilmado.

Nesta parte do blog, serão comentados os mais aguardados remakes de filmes estrangeiros por Hollywood.
Vamos começar falando de "Os Homens que não amavam as mulheres''.


Denominado de Trilogia Millennium, essa série de livros policias da Suécia se tornou fenômeno em todo o mundo. Com mais de 20 milhões de livros vendidos no mundo (mais de 200 mil somente no Brasil, o que já é considerado um best seller) os livros foram consagrados por leitores vorazes de todo o planeta.
A série de livros foi escrita por Stieg Larsson, jornalista que morreu de infarto antes mesmo de ver o primeiro volume publicado.
Com o sucesso avassalador literário, os livros logo foram adaptados em sua terra natal, fizeram bonito nas bilheterias européias, tiveram boa receptividade mundo afora, inclusive estreando por aqui (é, foi meio que um milagre... apenas o primeiro chegou até o momento), além de ter sido muito bem aceito pela crítica especializada.
Eu sou fanático pela trilogia e posso afirmar que se trata de uma boa adaptação. Tem um clima interessante, protagonistas bem caracterizados e o enredo principal bem conduzido. Mas tem aquele problema de quem sempre leu o livro achar problema em tudo. Acho que muitas coisas ficaram sem nexo e muitos cortes. Talvez a sensação de quem não leu a obra seja diferente, porém em todo caso trata-se de um filme policial muito bom.

Claro que diante de todo esse alvoroço pela trilogia sueca Hollywood não ia perder a chance. A adaptação está sendo feita pela 20th Fox. As filmagens começam em setembro na Suécia. Daniel Craig (007) viverá o jornalista e investigador amador Mikael Blomkwist e a até então novata Rooney Mara, que disputou o papel com Ellen Page, Natalie Portman e Emma Watson viverá a magrela hacker Lisbeth Salander. Todos atores já fecharam contrato para toda trilogia, que segue com "A Menina que Brincava com Fogo'' e finaliza com '' A Rainha do Castelo de Ar''.
O escolhido para dirigir o projeto foi David Fincher (O Curioso Caso de Benjamin Button).
Sendo assim, ''Os Homens que não Amavam as mulheres'' é, ao mesmo tempo, uma adaptação literária e a refilmagem de um filme estrangeiro, assim como será ''Não Conte a Ninguém''.

No primeiro volume da trilogia, Mikael e Lisbeth se unem para desvendar um misterioso assassinato de um membro da família Vanger, uma das mais influentes e dona de um poderoso império industrial. Com muitos suspeitos, eles terão que revirar o passado da família em busca de uma solução.
O filme é a grande aposta para dezembro de 2011 nos cinemas.

Craig e Mara: Protagonistas de uma das maiores apostas de 2011

Assim Hollywood enxerga a chance de fazer uma ótima bilheteria se utilizando de sucessos internacionais.

Falando em Suécia um outro remake de lá estreará este ano, o tão bem falado ''Deixe ela Entrar''.
Na próxima semana!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Crítica: Salt

Angelina Jolie é Jason Bourne de saia.

Mulheres nos filmes de ação é uma soma de um rosto bonito e curvas sensuais em movimento. É uma tara sexual - masculina realizada (até meio masoquista, vendo uma mulher batendo em um bando de marmanjos) e um objeto de conquista e prazer feminino (com as mulheres no comando). Aliando tudo isso, Hollywood enxergou aí uma forma de conquistar toda uma platéia de uma vez.

Um dos mais badalados lançamentos deste segmento este ano é "Salt", filme de espionagem protagonizado por Angelina Jolie.
O filme já começou a ganhar fama pelo seus problemas na pré-produção. O roteirista Kurt Wimmer havia concebido o personagem especialmente para Tom Cruise que recusou de cara por achar tudo parecido demais com o que já havia feito na franquia Missão Impossível. Com Cruise fora do barco, o personagem foi proposto para Robert Downey Jr. e Brad Pitt, sendo negado por ambos. Foi então quando o papel foi oferecido a Sra. Pitt e logo aceito. Assim, a história teve de ser reescrita para ser vivida por uma mulher.

Em seus minutos inciais, a história começa dois anos antes na Coréia do Norte mostrando as torturas sofridas por um espião e as negociações de trocas numa convincente cena. Logo após somos apresentados aos dias atuais mostrando a rotina de Evelyn Salt, a vida com seu marido e em seu trabalho. Salt é agente da CIA especialista em interrogatórios. Num confronto verbal com um desertor russo, sua integridade é colocada em prova sendo acusada de ser uma espiã russa infiltrada. Os outros agentes não sabem em quem acreditar. Evelyn então está disposta a provar sua inocência enfrentando tudo e a todos.


A partir deste ponto, o filme entra num ritmo de ação insano e frenético. Angelina Jolie bate, luta, pula, gira numa abusada dose de adrenalina que é sentida por quem está assistindo. São cenas vibrantes, bem conduzidas e empolgantes. E está aqui um dos grandes trunfos do filme. Não seria exagero nenhum dizer que em 'Salt' temos umas das melhores cenas de ação do ano. Tudo que vemos, por mais mentiroso que seja, convence. As perseguições nas ruas e rodovias são de tirar o fôlego.

Outro ponto positivo é sua protagonista. Angelina Jolie se consagrou mundialmente com a heroína Lara Croft no razoável Tomb Raider (o 2 é melhor ser esquecido de vez) que até hoje é a maior bilheteria de uma adaptação de um jogo. Assim, ela se tornou requistada e visada em todo filme de ação encabeçado por uma mulher. Fez bonito em 'Sr. & Sra. Smith' e brilhou no ótimo 'O Procurado'. Aqui Angelina simplesmente nos mostra uma agradável evolução. Temos uma atuação forte, precisa, que vai além das caras e bocas usuais. Ela encarna o papel com uma verocidade incrível.
No elenco ainda temos Liev Schreiber e Chiwetel Ejiofor que cumprem seus papéis muito bem.

A direção de Philip Noyce também merece destaque. O diretor demonstra um trabalho primoroso. Jogo de câmeras preciso e closes que conseguem elevar toda a beleza de Jolie a um patamar máximo.
Ainda temos uma trilha sonora empolgante e uma direção de fotografia belíssima.
O roteiro bebe da mesma fonte da trilogia Bourne. Consegue aliar ação abusiva a uma história interessante com um desenvolvimento satisfatório . Mas infelizmente soa meio confuso em certas partes e com certa previsibilidade em sua reta final e o excesso de flashbacks as vezes incomoda.

Salt é um bom filme de ação. Prova que fez direito a lição de casa. Bem conduzido e realizado, mescla a charmosa beleza de Angelina Jolie com cenas de ação de saltar os olhos e prova mais uma vez que as mulheres protagonizando tais projetos está cada vez mais interessante.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Especial Sexta Feira 13: Filmes de Terror

Desde quando o mundo é mundo, existe a tal lenda em torno da sexta feira 13. É o dia de não passar embaixo de escadas, desviar de gato preto, chutar macumba e claro ver um bom filme de terror.
E como não poderia deixar de ser a arte utiliza muito bem dessa ocasião. O cinema se aproveitou muito bem desse famoso dia, consagrando a franquia de sucesso 'Sexta Feira 13' no qual Jason está disposto a matar qualquer um que apareça na sua frente. E fazendo daí, na mesma linha, obras que também vieram a ter sua importância reconhecida como 'A hora do Pesadelo', 'Hellraiser', 'Pânico' entre outros.
Como a maioria já conhece, vi ou pelo menos já ouviu falar dos filmes citados, segue agora dicas de filmes da chamada nova safra de terror.
Recomendações para esta data!



[Rec] (Espanha, 2007. Direção: Jaume Balagueró e Paco Plaza)

Este filme espanhol retornou com a fórmula de efeito de A Bruxa de Blair, o chamado câmera na mão. Narra a história de uma equipe de televisão que vai passar uma noite na patrulha dos bombeiros documentando tudo o que vai se passar. O filme é feito de uma maneira propositalmente caseira, sem muitos efeitos e utilizando de uma produção modesta. Tudo isso ajuda a dar um excelente toque de realismo e situações convincentes. A partir da metade, os momentos de tensão são constantes e os momentos finais são extremamente apavorantes. Rec deu um novo fôlego aos filmes do gênero, que passava por uma verdadeira estagnação. Um história simples e eficiente.
Sua continuação, Rec - Possuídos também é excelente, mas longe de ter o charme e o gostinho fresh deste.


A Invasora (França, 2007. Direção: Alexandre Bustillo e Julien Maury)

Lançado direto em DVD por aqui, A Invasora merece grande destaque. É um dos melhores terror (em todos os sentidos da palavra) da década. A fotógrafa Sarah vai passar a noite de natal sozinha. Grávida, ele recebe apenas a visita de sua mãe e seu chefe. Mas o que era para ser uma noite tranquila acaba se tornando um inferno devido a presença de uma outra visitante em sua casa. Através desse início até então comum, A Invasora se transforma num dos filmes mais angustiante que já vi. As situações são aterrorizantes e de tirar o fôlego. Cenas marcantes, bem filmadas e memoráveis. Não posso comentar mais nada sobre a história que pode estragar a maravilhosa surpresa. Um terror enxuto, direto e com o maior festival de sangue já visto. É mais que imperdível!
A dupla de diretores também é responsável pelo interessante Martyrs.

Abismo do Medo (Reino Unido, 2005. Direção: Neil Marshall)

Uma grande surpresa, Abismo do Medo consegue reunir drama, suspense e terror de uma bela maneira. Após um acidente, seis amigas se reúnem para explorarem uma caverna. Tudo caminha bem até que elas ficam presas no subsolo e começam a ser perseguidas por estranhas criaturas. Um filme claustrofóbico e de muito nervosismo. As cenas conseguem nos passar todo o pavor das amigas e as aflições de ficar preso a milhares de metros embaixo da terra. A história é super bacana regada por uma ótima carga dramática que ajuda o filme a ficar muito mais interessante. Garantia de muitos sustos, cenas violentas e um grande final. Uma pena é o diretor ter feito depois a bomba 'Juízo Final', confuso, enrolado e entediante.
A sequência, Abismo do Medo 2 também é muito boa, mantém a linha deste.

Outras dicas: Os Estranhos, O colecionador de corpos, Jogos Mortais (esse todo mundo já viu, né?) , Não morrerei Só e Violência gratuita(o Original).

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Preview: Tron - O Legado


28 anos após Tron - Uma odisséia eletrônica (1982) a Disney resolveu apostar em uma continuação para o projeto, batizada de Tron - O Legado.

No filme de 1982, Kevin (Jeff Bridges) invade o computador de seu ex chefe para provar que foi trapaceado por outro executivo. Neste universo, ele acaba se envolvendo em batalhas gladiatoriais onde ele enfrenta Tron, um programa especializado em segurança. Eles se juntam numa aventura mortal para decidir o futuro dos mundos real e virtual.

Sam Flynn, filho de 27 anos de Kevin Flynn, procura informações que o levem até seu pai. Nesta busca, Sam acaba sugado e levado para o mundo eletrônico de jogos e batalhas que seu tem vivido há mais de 25 anos. Sam então se junta ao pai, numa aventura de vida ou morte através de um mundo virtual que agora está muito mais avançado e perigoso.

A produção atual também tem a presença de Bridges, ainda conta com James Frain, Olivia Wilde e Michael Sheen no elenco.
O teaser liberado recentemente na Comic Con, nos mostra uma produção belíssima e que tem tudo para ser um dos filmes mais divertidos do ano. Caracterizações, cenários virtuais, cores fortes, tudo muito bem realizado.

Eu conferi o teaser no IMAX e a sensação é incrível, com cenas vibrantes e com uma prévia muito satisfatória do que esperar do filme.

Agora é só aguradar!
O filme estréia dia 17 de dezembro simultanemente nos EUA e no Brasil.


Crítica: Apenas Uma Vez



O que acontece quando duas pessoas têm em comum a mesma paixão? Com que intensidade isso ocorre em nossas vidas?
Essas são as perguntas recorrentes no independente filme irlandês Apenas uma Vez (Once).
A produção vencedora do Oscar 2008 de melhor canção, narra a história de um rapaz (sim, os protagonistas não possuem nomes) que ajuda seu pai a arrumar aspiradores de pó e ainda toca e canta nas ruas de Dublin para mostrar seu talento e em busca de uma grana extra. Um dia tocando, ele conhece uma garota tcheca que vende flores nas ruas. Após algumas conversas os dois descobrem que têm em comum muito mais coisas do que imaginavam. Ele toca vilão, ela piano. Ambos são apaixonados por música.

A partir daí somos embalados por esta fábula urbana através de canções belíssimas, melodias agradáveis e carregadas de emoção.
Apenas uma Vez mostra a busca pelos seus sonhos. A união das pessoas pelo mesmo ideal.
Uma história simples e corriqueira, que podia cair no dramalhão e mesmice, se mostra algo verdadeiro, realista e apaixonante.
Além da produção bacana, claro que o grande destaque ficam com as músicas, que se encaixam perfeitamente com as cenas e situações propostas. Todas de autoria dos protagonistas, a maioria delas falam de amor e seus derivados.
Um filme pequeno, singelo e especial gravado nas ruas de Dublin, dirigido e escrito pelo estreante John Carney e protagonizado pelos cantores Glen Hansard e Marketa Irglova.

Caso você ainda não tenha visto esta pérola, aproveite, é uma grande experiência.
Enfim, Apenas uma Vez é uma celebração a vida. As nossas capacidades, aos nossos sonhos, as nossas conquistas.


Trouxe o comentário deste filme, porque Glen Hansard e Marketa Irglova, os protagonistas, vêm ao Brasil no final de agosto com sua banda, a The Swell Season.
No show, além das músicas da banda que vem com a Tour do álbum Strict Joy, com destaque para "Low Rising'' (que pode ser ouvia na atual novela Passione, da Globo), também estarão presentes as consagradas músicas do filme, como ''Falling Slowly'' (canção vencedora do Oscar) e ''Lies''.
A banda fará dois shows no Brasil.
Um dia 27/08 em São Paulo no Espaço HSBC e outro no Rio de Janeiro dia 28/08 no Vivo Rio.
Os ingressos já estão disponíveis para venda na internet.

Site:

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Crítica: "Casa Comigo?" e "Ela é Demais para Mim"

Não há nada melhor do que assistir a um filme de comédia e quando acabá-lo de ver, ficar com um belo sorriso no rosto. Isto aconteceu comigo ao ver “Casa Comigo?” e “Ela é demais para mim”.

"Casa Comigo?" (Leap Year) chega com um pouco de atrasado no Brasil (6 meses na verdade) e direto em DVD.

Estrelado por Amy Adams (Encantada, Julie & Julia), o filme narra a história de Anna, que fica desconsolada quando passa seu aniversário de quatro anos de namoro sem um anel de compromisso, fazendo-a tomar uma atitude. Anna decidi ir para a Irlanda atrás de seu namorado. De acordo com uma tradição irlandesa, no dia 29 de fevereiro de um ano bissexto, o homem é obrigado a aceitar o pedido de casamento. Mas nem tudo sai como planejando, começando pelo tempo que prejudica sua viagem, obrigando Anna a pedir ajuda a um grosseiro dono de uma hospedaria para fazer a travessia pelo país a tempo de fazer o esperado pedido.

O filme é muito simpático e agradável de assistir, tudo graças ao carisma de Amy Adams e sua química com Matthew Goode que interpreta Declan, que a ajuda durante a viagem.

Amy, super talentosa, aqui nos entrega uma atuação prazerosa e descontraída e se saí muito bem nas horas de humor, que mesmo não sendo muitas, ajuda a deixar o filme muito mais charmoso.

Com locações belíssimas que lembram bastante a comédia O melhor amigo da noiva (os roteiristas são os mesmos), o filme se propõe a momentos divertidos, diálogos engraçados aliados a uma bela fotografia.

Mesmo tendo tudo das demais comédias românticas que estamos acostumados a ver, Casa Comigo? cumpre muito bem sua proposta. E mesmo desprovido de novidades, nos diverte e se mostra uma ótima pedida para alguns minutos de entretenimento.



"Ela é Demais Para Mim" (She´s Out of my League) também chega direto em DVD, mais sem data prevista ainda.

Um garoto típico “looser”, Kirk se vê atraído por uma mulher muito gostosa. E o melhor, ela também está a fim dele. Quando finalmente eles começam um relacionamento, ele terá que vencer todos seus medos e inseguranças e suspeitas dos amigos e familiares antes que isso estrague a relação.

O filme é muito bom, não esperava nada e acabei gostando muito.

É carregado de cenas bacanas e de um humor descontraído, principalmente as partes de Kirk com seus amigos. Personagens muito engraçados, coadjuvantes super carismáticos como os amigos e a melhor amiga de Molly, a bonitona do filme.

A trilha sonora é sensacional. Músicas pop que se encaixam perfeitamente em cada cena e nos deixam muito mais animados.

Tem muitas frases hilárias e momentos que mesmo nada inovadores, funcionam muito bem. Grande destaque sem dúvidas para as cenas do esperma e a depilação de Kirk.

É assim, uma comédia pra quem gosta de besteira aliada a uma história que possui até um fundo de moral. Uma grata surpresa que tem tudo para agradar em cheio uma ótima sessão de filme com os amigos.



A Saga Crepúsculo: Eclipse em números


O fenômeno editorial de Stephenie Meyer a cada filme vem surpreendendo.
Mesmo no resultado final tendo uma qualidade duvidosa, é indiscutível seus números nas bilheterias mundiais, que a cada novo filme sobem - e muito!
O filme custou $68 milhões.

Confira os valores de Eclipse pelo mundo:

EUA
Final de semana de estréia: $64,832,191 (total de mais de $157 mi devido sua estréia na quarta-feira)
Faturou até dia 14/07: $247,931,714

No Brasil o filme conseguiu bater quatro recordes:
* Maior pré estréia já realizada;
* Maior abertura ;
* Maior número de cópias de salas;
* Maior venda de ingressos antecipados;

Final de semana de estréia: mais de R$4,500,000,00
faturou até 11/07: R$7,394,126,00

Eclipse faturou no mundo todo até o momento:
$466,931,714

Relembrando os faturamentos mundias de:

Lua Nova: $709,711,088 | sendo mais de $296 mi somente nos EUA (custou $50 milhões)
Crepúsculo: $392,563,465 | sendo mais de$192 mi somente nso EUA (custou $37 milhões)





Sériemente falando: Hung


Para os fãs de séries o período da chamada “Fall Season” era sempre cheio de séries sem graça e sem novidades. Era. Pois de uns tempos para cá, o Showtime e principalmente o HBO faz este período se tornar prazeroso e divertido.

Depois de apostar em muita sacanagem em Californication e vampiros sedutores em True Blood, o HBO também vem com Hung uma dramédia extremamente agradável.

A trama de Hung (que significa “dotado”) gira em torno de Ray, um ex-astro dos esportes que agora está na meia idade. Casado e com filhos, ele é treinador de basquete da escola local. Vivendo uma vida medíocre, ele descobre uma maneira de aproveitar o que ele tem de melhor: o maior pênis da região.

O maior êxito da série é fazer o tema não cair no ridículo. Tudo é tratado de uma maneira natural e divertida em alguns momentos. A série se leva a sério e faz isso de uma maneira interessante, fugindo totalmente do bizarro.

Além da série falar de como sobreviver com aquilo que Deus lhe deu, aborda problemas familiares, relações de amizade, ambição e traição.

O protagonista Ray é vivido por Thomas Jane (de O Nevoeiro e do primeiro O Justiceiro), uma ótima escolha para o papel. Suas expressões e seu jeitão másculo convencem muito e ele se sai muito bem nas horas de humor.

Anne Heche é outro nome do elenco, que mesmo bem plastificada, está super bem no papel.

Jane Adams, que vive a melhor amiga de Ray, é responsável pelos momentos mais hilários do seriado.

Para quem está sem opção ou quer algo a mais para se entreter por esses dias, Hung é uma ótima pedida.

A primeira temporada, do ano passado possui 10 episódios. A segunda que acaba de estrear, pode ser conferida no canal HBO.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Frases: (500) Dias com Ela


"Isso é amor. não papai noel"

"A maioria dos dias do ano é comum. Eles começam e terminam, sem nenhuma memória durável nesse tempo. A maioria dos dias não tem impacto no decorrer da vida."

"Odeio os seus joelhos, o seu sinal em formato de coração no ombro, o jeito que umedece os lábios antes de dizer algo, ODEIO ESSA MÚSICA!"

"Essa não é uma história de amor, mas sim uma história sobre o amor."

Tom:"Como você sabe que é Ele?"
Summer: "Eu sei!"
Tom: "O que vc sabe?"
Summer:"Que com você eu nunca tive certeza..."

"Eu acordei um dia e eu soube que com você eu nunca tive certeza"

"Pêêêêniiiiiiis"

"Sabe Tom, eu sei que você pensa que ela era A garota, mas eu não. Acho que voce está só olhando pras coisas boas. Quando olhar pra tras, olhe de novo. Tem muita coisa que voce não deve ter visto"

"Se Tom aprendeu algo, é que você não pode atribuir um significado cósmico a um simples evento terreno. Coincidência é o que tudo é. Nada mais que coincidência"

"É oficial. Eu estou apaixonado pela Summer. Eu amo o seu sorriso. Eu amo o seu cabelo. Eu amo os seus joelhos. Eu amo como ela lambe os lábios antes falar. Eu amo a marca de nascença que ela tem no pescoço em forma de coração. Eu amo quando ela dorme."

"Summer - Eu não acredito em amor.
Tom - Porque não?
Summer - Porque ele não existe.
Tom - Como sabe que ele não existe?
Summer - Como sabe se ele existe?
Tom - Vai saber quando sentir.
"


Crítica: The Runaways



Projetos sobre surgimentos e histórias de bandas é sempre algo que desperta grande interesse nas pessoas. Esse tipo de filme , além de vir carregado por uma ótima trilha sonora, na sua maioria possui nomes de peso para alavancarem o projeto e chamar a atenção dos que não curtem tal estilo.

Em The Runaways, o grande chamariz é a dupla Kristen Stewart e Dakota Fanning. Kristen, mundialmente conhecida por ser a protagonista da Saga Crepúsculo e Dakota por ser queridinha do público desde Uma Lição de Amor.

O filme começa no ano de 1975, nos apresentando Joan Jett (Kristen), uma garota que tinha um estilo diferente, gostava de roupas masculinas e sempre preferiu guitarras e músicas pesadas a violão e canções melosas. Em seguida aparece Dakota na pele de Cherie Currie, uma menina simples que sempre adorou fazer performances e que não se importa se aquilo que ela faz choca alguém.

Joan, através de um produtor musical, conhece uma jovem baterista e a partir daí começa o projeto de uma banda de rock. Um dia num bar, o produtor “olheiro” vê Cherie e logo a acha perfeita para a banda: loira e sensual ao estilo Bridget Bardot. Cherie então faz um teste para entrar para o grupo.

The Runaways foi a primeira banda de rock formada inteiramente por mulheres nos Estados Unidos. Tornou-se mundialmente famosa por reunir moças bonitas com um rock´n roll pesado e bem feito.

O filme conta desde o surgimento da banda, as lutas e os desafios das garotas no mundo do rock, a ascensão e o auge até chegar ao seu precoce fim. Mostra também como o sucesso afetou a relação familiar de Cherrie, as discussões de bastidores e o uso abusivo de drogas e bebidas das integrantes. Tudo é contado de maneira simples e convencional.

Temos aqui uma produção de primeira. A recriação da década de 70 é fantástica. A direção de fotografia, os cenários, os figurinos exagerados, as maquiagens carregadas e os cabelos armados, tudo é praticamente impecável e exemplar.

A trilha sonora também é algo que merece grande destaque. Todo o filme é embalado por canções que serão conhecidas por todos que curtem o gênero musical. A “The Runaways” tiveram grandes músicas de sucesso, como “Cherrie Bomb”, “Queens of Noise” e “Born to be bad”. Além da banda título, músicas de Suzy Quatro e David Bowie.

Além de todas essas qualidades, o grande mérito do filme realmente são Kristen Stweart e Dakota Fanning.

Sempre tive certo preconceito em relação a Kristen em sua atuação na Saga Crepúsculo por achar a personagem chata e boboca demais, chegando a duvidar do talento da atriz. Mas neste filme ela nos entrega uma atuação forte, carregada e que mostra todo seu potencial. Kristen consegue passar toda a força e a garra de Joan e sua paixão pelo que fazia.

Dakota conseguiu uma ótima transição de filmes infantis e mais light para o terreno mais adulto. Nesse filme conseguimos enxergar Dakota como uma mulher, se desprendendo muito bem da menininha de Guerra dos Mundos e A menina e o porquinho. Esbanjando talento e beleza, Dakota continua a nos provar que é uma das melhores da sua geração, cheia de versatilidade.

As cenas mais picantes entre elas são super naturais e espontâneas, provando mais uma vez o talento e a capacidade de ambas.

No elenco também temos Michael Shannon (eu lembro bastante dele naquele filme ‘Possuídos’ com a Ashley Judd, vendido erroneamente no Brasil) na pele do produtor da banda. Ele está muito bem da pele de um malandrão e quase torturador psicológico que ajuda a banda a encontrar seu próprio estilo e se firmar no mundo do rock.

The Runaways além de músicas excelentes e atuações ótimas consegue ser sensual e selvagem na medida certa. Apesar dos pontos positivos, possui um bom ritmo que infelizmente é brecado em sua parte final, que chega a ser um pouco cansativa e quase enfadonha. Sorte que isso só acontece nos minutos finais, não comprometendo seu resultado final.

É um filme muito competente, que cumpre muito bem sua proposta e certamente vai agradar em cheio fãs da banda, do estilo, das atrizes e de uma boa história.

O filme pode ser conferido nos cinemas brasileiros a partir do dia 20 de agosto.