quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sériemente falando: Hung


Para os fãs de séries o período da chamada “Fall Season” era sempre cheio de séries sem graça e sem novidades. Era. Pois de uns tempos para cá, o Showtime e principalmente o HBO faz este período se tornar prazeroso e divertido.

Depois de apostar em muita sacanagem em Californication e vampiros sedutores em True Blood, o HBO também vem com Hung uma dramédia extremamente agradável.

A trama de Hung (que significa “dotado”) gira em torno de Ray, um ex-astro dos esportes que agora está na meia idade. Casado e com filhos, ele é treinador de basquete da escola local. Vivendo uma vida medíocre, ele descobre uma maneira de aproveitar o que ele tem de melhor: o maior pênis da região.

O maior êxito da série é fazer o tema não cair no ridículo. Tudo é tratado de uma maneira natural e divertida em alguns momentos. A série se leva a sério e faz isso de uma maneira interessante, fugindo totalmente do bizarro.

Além da série falar de como sobreviver com aquilo que Deus lhe deu, aborda problemas familiares, relações de amizade, ambição e traição.

O protagonista Ray é vivido por Thomas Jane (de O Nevoeiro e do primeiro O Justiceiro), uma ótima escolha para o papel. Suas expressões e seu jeitão másculo convencem muito e ele se sai muito bem nas horas de humor.

Anne Heche é outro nome do elenco, que mesmo bem plastificada, está super bem no papel.

Jane Adams, que vive a melhor amiga de Ray, é responsável pelos momentos mais hilários do seriado.

Para quem está sem opção ou quer algo a mais para se entreter por esses dias, Hung é uma ótima pedida.

A primeira temporada, do ano passado possui 10 episódios. A segunda que acaba de estrear, pode ser conferida no canal HBO.

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