sábado, 10 de julho de 2010

Livro: O Clube do Filme


Confesso que de início, me interessei pelo livro somente pelo nome.
Não sabia direito do que se tratava. Vi a palavra "filme" no título e comecei a ler.
Apenas sabia que falava sobre o relacionamento de um pai e um filho, como já diz na capa.
O livro é narrado por David Gilmour, crítico de cinema, acha que seu amor pelo cinema e seus conhecimentos por filmes pode ajudar na sua relação com seu problemático filho Jesse, de 15 anos. Ao ver que o filho vai de mal a pior na escola e as reprovações cada vez mais constantes, David decide que é hora de fazer algo. Faz um trato com seu filho, ele poderia largar a escola, ficar sem trabalhar e fazer tudo o que quisesse, desde que assistisse a três filmes por semana.
A partir daí começa uma viagem de auto conhecimento, tanto para pai quanto para filho.
A lista de filmes é enorme, começando de "A Doce Vita", "O Iluminado", "O Poderoso Chefão", "Bonnye e Clyde" indo até "Instinto Selvagem", "Amor a flor da pele", "Amor a queima roupa" e "O exorcista". O interessante são as discussões e a percepção de cada um nas sessões dos filmes e como essa jornada cinematográfica afeta positivamente o relacionamento entre ambos.

O livro é repleto de situações divertidas, emocionantes e de coisas comuns do cotidiano de qualquer família. Retrata trabalho, família, separação, amor e sexo de uma maneira honesta e simples.
Tem frases bem legais, com destaque para "nunca espere algo que valha a pena de um babaca".
Foi uma leitura muito agradável. Ri e me emocionei (o último capítulo me comoveu mesmo).
Para que curte cinema, drama e uma boa história, recomendo muito!


Detalhe: David Gilmour além de Jesse, possui outra filha, que não é nem mencionada no livro. Tudo bem que o livro relata a situção especificamente entre os dois, mais seria curioso e interessante saber a reação e a posição da filha perante a atitude de David com o filho.

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